sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Departamento Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio faz alerta sobre riscos da "raiva"


Devido à confirmação pelo IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), sobre caso de raiva (bovina) no município, o Prefeito de Guapé, Luciano Maciel, amparado na Lei 10.021 de 06 de Outubro de 1989 e Decreto 30.879 de 23 de Janeiro de 1990, vem solicitar a população, estado de alerta. 
Em casos de suspeita da doença, informar imediatamente os órgãos competentes:

- Escritório Local do IMA (Casa do Produtor Rural, Av. Marginal, Nº 35): 0800.0328027;
- Departamento Municipal de Meio Ambiente e Agronegócios: (35)3856-1144;
- Secretaria Municipal de Saúde / Vigilância Sanitária: (35)3856-1566 ou;
- Escritório Regional IMA (Boa Esperança): (35)3851-3787;

Pelos e-mails:
- agricultura@guape.mg.gov.br
- vigilância.saude@guape.mg.gov.br
- endemias.saude@guape.mg.gov.br

O Departamento Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio de Guapé solicita aos pecuaristas atenção à vacinação contra a raiva, onde todo rebanho com mais de 4 meses deve ser vacinado. Na primeira vacinação serão feitas duas doses, a segunda entre 25 a 30 dias após a primeira. A partir dai a vacinação será anual com dose única. Também está sendo solicitado aos produtores rurais, informar a existência de abrigos de morcegos para serem tomadas medidas de combate desses possíveis focos.

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância em Saúde / Ambiental e (Zoonoses/Endemias) e Atenção Básica, estará atuando junto aos produtores rurais, a fim de esclarecer os procedimentos a serem adotados. Informam também que a campanha de vacinação de cães e gatos, que geralmente ocorre em novembro, será antecipada com a maior brevidade possível.

A raiva é uma encefalite aguda viral transmitida através da mordedura de animais doentes e portadores, e que se caracteriza por um quadro neurológico fatal. Também conhecida como hidrofobia, à raiva é uma zoonose e o profissional responsável pelo seu controle é o médico veterinário.

Nos bovinos a forma clínica mais comum é a raiva paralítica, entretanto, podem ocorrer casos de raiva furiosa. O animal afetado apresenta uma hipersensibilidade a todos os fatores externos. Ocorre uma nítida mudança de hábito, os sintomas evoluem para perda da consciência, mugido rouco, aumento do volume e presença de espuma na saliva, fezes secas e escuras, andar cambaleante, paralisia dos membros posteriores, e evolução para a paralisia dos anteriores. A morte ocorre 4 a 8 dias após o início dos sintomas.

Ciclo epidemiológico

 


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